Cristianismo para todos! - Será mesmo?-
Comentário Expositivo
Texto: "Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; " - Mateus 10:34
Com base em Is 9.6 – “ Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. ”e muitas outras referências do AT, o Messias também é chamado de príncipe da paz. A mensagem dos anjos na noite de Natal em Belém também anunciava “paz”.
Texto: "Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; " - Mateus 10:34
Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Mateus 10:34
Mateus 10:34
Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Mateus 10:34
Mateus 10:34
Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Mateus 10:34
Mateus 10:34
Com base em Is 9.6 – “ Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. ”e muitas outras referências do AT, o Messias também é chamado de príncipe da paz. A mensagem dos anjos na noite de Natal em Belém também anunciava “paz”.
No sermão do Monte os discípulos são
proclamados felizes por serem promotores e portadores da paz. A toda pessoa que
adere a Jesus, o Senhor quer “dar a paz, paz verdadeira
e real, que o mundo não conhece” (Jo 14.27). Essas afirmações sucedem-se
por todo o NT. A palavra “paz” encontra-se no NT em torno de 100 vezes. Como é possível,
porém, que agora de repente Jesus não pronuncia mais a palavra “paz”, mas
“espada”? Não vim trazer paz, mas a espada. Como
devemos compreender essa afirmação? Ela deve ser entendida de tal
maneira que somente alcança essa paz, que é maior que todo entendimento, aquele que está numa luta inexorável contra si próprio.
Ademais, quando o Senhor fala da espada, ele
não quer dar a entender que o discípulo agora tem de tomar a espada, mas que é
o inimigo que usa a espada. Ele quer exterminar o cristianismo. – A luta até os
extremos é a consequência natural e necessária da atuação de Jesus. A “mensagem da paz” ataca o homem
natural. Considerando que o inaugurador da paz, Jesus
Cristo, ataca sem cessar a orgulhosa fortaleza do eu, que não tem paz,
entendemos que o Senhor não se esquiva da luta, mas a inclui no seu envio.
O inimigo usará a espada “contra o Senhor e seu Ungido” (Sl 2.2). “A convicção de que a luta em que a comunidade de Jesus
está sendo envolvida é prevista e provocada pelo próprio Jesus ajudou os
discípulos a sofrer com calma e disposição e a aceitar com alegria, quando
exigida, a própria morte.
E todas as palavras de encorajamento do cap. 10 têm o mesmo tom, a saber, como se deve ir ao
encontro da espada do inimigo.” Mais uma vez a luta de perseguição é descrita
até a discórdia na família. A nova geração se levantará
contra a velha, o filho contra o pai, a nora contra a sogra. Por amor a
Jesus os velhos serão oprimidos pelos jovens. Em Lc
12.52 lê-se: “Estarão cinco divididos numa casa:
três contra dois, e dois contra três”.
Quando em
tais perseguições alguém coloca em segundo lugar o amor ao Senhor, não será
digno de fazer parte dos discípulos do Senhor. A adesão a Jesus anula qualquer
outro vínculo (o seríssimo acontecimento em 8.22).
Quem ama mais o pai ou a mãe… e além deles o filho ou a filha (Lucas tem uma versão mais severa e inclui os irmãos e
especialmente a própria esposa), esse não é digno do Senhor Jesus. À
pesada exigência de romper os laços de sangue quando estes se opõem a que o
discípulo siga o Mestre, o Salvador acrescenta a advertência aos discípulos de
assumirem espontaneamente a cruz na qual ele está pronto para morrer, de o
seguirem carregando a cruz e morrendo nela. Considerando que nessas palavras
Jesus apresentou sua própria vida como exemplo.
Fritz
Rienecker
Seu humilde
teólogo,
Leivison
Barros S.
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