cristianismo para todos não desista

Cristianismo para todos! - Será mesmo?-

18:40Leivison Barros





Cristianismo para todos! - Será mesmo?-

Comentário Expositivo

Texto: "Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; "  - Mateus 10:34

Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Mateus 10:34
Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Mateus 10:34
Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Mateus 10:34
Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;
Mateus 10:34 

 Com base em Is 9.6 – “ Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. ”e muitas outras referências do AT, o Messias também é chamado de príncipe da paz. A mensagem dos anjos na noite de Natal em Belém também anunciava “paz”.


No sermão do Monte os discípulos são proclamados felizes por serem promotores e portadores da paz. A toda pessoa que adere a Jesus, o Senhor quer “dar a paz, paz verdadeira e real, que o mundo não conhece” (Jo 14.27). Essas afirmações sucedem-se por todo o NT. A palavra “paz” encontra-se no NT em torno de 100 vezes. Como é possível, porém, que agora de repente Jesus não pronuncia mais a palavra “paz”, mas “espada”? Não vim trazer paz, mas a espada. Como devemos compreender essa afirmação? Ela deve ser entendida de tal maneira que somente alcança essa paz, que é maior que todo entendimento, aquele que está numa luta inexorável contra si próprio.

 Ademais, quando o Senhor fala da espada, ele não quer dar a entender que o discípulo agora tem de tomar a espada, mas que é o inimigo que usa a espada. Ele quer exterminar o cristianismo. – A luta até os extremos é a consequência natural e necessária da atuação de Jesus. A “mensagem da paz” ataca o homem natural. Considerando que o inaugurador da paz, Jesus Cristo, ataca sem cessar a orgulhosa fortaleza do eu, que não tem paz, entendemos que o Senhor não se esquiva da luta, mas a inclui no seu envio.

O inimigo usará a espada “contra o Senhor e seu Ungido” (Sl 2.2). “A convicção de que a luta em que a comunidade de Jesus está sendo envolvida é prevista e provocada pelo próprio Jesus ajudou os discípulos a sofrer com calma e disposição e a aceitar com alegria, quando exigida, a própria morte. 

E todas as palavras de encorajamento do cap. 10 têm o mesmo tom, a saber, como se deve ir ao encontro da espada do inimigo.” Mais uma vez a luta de perseguição é descrita até a discórdia na família. A nova geração se levantará contra a velha, o filho contra o pai, a nora contra a sogra. Por amor a Jesus os velhos serão oprimidos pelos jovens. Em Lc 12.52 lê-se: “Estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três”.

Quando em tais perseguições alguém coloca em segundo lugar o amor ao Senhor, não será digno de fazer parte dos discípulos do Senhor. A adesão a Jesus anula qualquer outro vínculo (o seríssimo acontecimento em 8.22). Quem ama mais o pai ou a mãe… e além deles o filho ou a filha (Lucas tem uma versão mais severa e inclui os irmãos e especialmente a própria esposa), esse não é digno do Senhor Jesus. À pesada exigência de romper os laços de sangue quando estes se opõem a que o discípulo siga o Mestre, o Salvador acrescenta a advertência aos discípulos de assumirem espontaneamente a cruz na qual ele está pronto para morrer, de o seguirem carregando a cruz e morrendo nela. Considerando que nessas palavras Jesus apresentou sua própria vida como exemplo.

Fritz Rienecker
Seu humilde teólogo,
Leivison Barros S.

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